Financiamento Imobiliário
Paulo Celles Imóveis

O financiamento imobiliário é uma opção muito procurada na hora de adquirir a casa própria. Mesmo sendo muito conhecido, é normal surgirem algumas dúvidas ao considerar esse tipo de empréstimo. Neste artigo, escrito em conjunto com a Andreara Machado, Especialista em Financiamento Imobiliário Sênior da Credihome, abordaremos as dúvidas mais comuns sobre financiamento imobiliário, desde as opções mais comuns até os requisitos mínimos para a solicitação. Aqui, você pode obter clareza sobre os aspectos-chave desse importante passo rumo à conquista do imóvel dos sonhos!

Quais são as opções mais comuns de financiamento imobiliário no mercado?

Hoje existem várias opções de financiamento para a compra de um imóvel. As opções mais comuns incluem:

Financiamento por meio de instituições financeiras: A maioria dos bancos e instituições financeiras oferecem financiamentos imobiliários. Nesse tipo de financiamento, você solicita um empréstimo para a compra do imóvel desejado e concorda em pagar parcelas mensais com juros ao longo de um período acordado.

Programas habitacionais do governo: Em muitos países, incluindo o Brasil, existem programas habitacionais do governo que oferecem condições especiais de financiamento imobiliário. Por exemplo, no Brasil, temos o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e o Programa Minha Casa Minha Vida, que visam facilitar o acesso à moradia.

Consórcio imobiliário: O consórcio imobiliário é uma opção em que um grupo de pessoas se une para formar um fundo comum. Mensalmente, os participantes contribuem com parcelas e, a cada mês, é realizado um sorteio para definir quem receberá o crédito para a compra do imóvel. Também é possível ofertar lances para antecipar a contemplação.

Financiamento direto com a construtora ou incorporadora: Algumas construtoras e incorporadoras oferecem financiamento direto aos compradores de seus imóveis. Nesse caso, você faz um acordo diretamente com a empresa e paga parcelas ao longo de um período acordado, geralmente com juros e condições estabelecidas pelo vendedor.

Empréstimo com garantia do imóvel (home equity): Essa opção permite que você utilize um imóvel que já possui como garantia para obter um empréstimo. O valor do empréstimo é determinado com base no valor de avaliação do imóvel. Você continua sendo o proprietário, mas em caso de não pagamento, o imóvel pode ser tomado pelo credor.

É importante destacar que as condições de financiamento podem variar de acordo com cada instituição financeira, programa habitacional ou construtora. Recomenda-se pesquisar e comparar as opções disponíveis, considerando fatores como taxa de juros, prazo de pagamento, valor das parcelas, exigências de entrada e requisitos de elegibilidade.

Como me preparar financeiramente para entrar em um financiamento imobiliário?

Para se preparar financeiramente para entrar em um financiamento imobiliário, destacamos algumas etapas importantes a serem consideradas:

Avalie sua situação financeira atual: Antes de solicitar um financiamento, é essencial analisar sua situação financeira. Avalie sua renda, despesas mensais, dívidas existentes e capacidade de pagamento. Isso ajudará a determinar quanto você pode se comprometer mensalmente com as parcelas do financiamento.

Estabeleça um orçamento realista: Com base na avaliação de sua situação financeira, crie um orçamento realista que leve em conta o pagamento do financiamento, além de outras despesas regulares, como contas, alimentação, transporte e lazer. Certifique-se de que você terá capacidade de arcar com as parcelas sem comprometer excessivamente seu orçamento.

Poupe para a entrada: Muitas vezes, é necessário ter um valor para dar como entrada no financiamento. Comece a poupar antecipadamente para acumular o valor necessário. Quanto maior a entrada, melhor será sua posição para negociar melhores condições de financiamento.

Reduza dívidas existentes: Antes de solicitar um financiamento imobiliário, é recomendável reduzir suas dívidas existentes. Isso inclui pagar ou negociar saldos pendentes de cartão de crédito, empréstimos pessoais ou qualquer outra dívida que possua. Isso ajudará a melhorar sua capacidade de pagamento e aumentará sua pontuação de crédito.

Verifique sua pontuação de crédito: Sua pontuação de crédito desempenha um papel importante na aprovação do financiamento e nas taxas de juros oferecidas. Verifique sua pontuação de crédito e tome medidas para melhorá-la, se necessário. Pagar suas contas em dia, reduzir dívidas e manter um bom histórico de crédito podem ajudar a aumentar sua pontuação.

Faça uma pesquisa de mercado: Antes de escolher uma instituição financeira ou programa habitacional, faça uma pesquisa de mercado. Compare as taxas de juros, prazos, condições e requisitos de diferentes instituições. Isso ajudará a encontrar a opção mais adequada às suas necessidades e capacidade financeira.

Esteja preparado para outros custos: Além das parcelas do financiamento, lembre-se de que existem outros custos envolvidos na compra de um imóvel, como taxas de avaliação, custos de cartório, impostos e seguro. Certifique-se de estar preparado financeiramente para esses gastos adicionais.

Consulte um especialista: Se necessário, consulte um especialista em financiamento imobiliário, como um corretor de imóveis ou um consultor financeiro. Aqui na Paulo Celles Imóveis podemos oferecer orientações e informações valiosas para ajudá-lo a se organizar adequadamente para solicitar o financiamento.

Preparar-se financeiramente com antecedência ajudará a aumentar suas chances de obter um financiamento imobiliário e garantir que você possa arcar com as responsabilidades financeiras envolvidas.

Qual é a documentação necessária para solicitar um financiamento?

A documentação necessária para solicitar um financiamento imobiliário pode variar dependendo do país, instituição financeira e tipo de financiamento. No entanto, aqui está uma lista geral de documentos comuns que costumam ser solicitados no Brasil:

Documentos de identificação: São necessários documentos que comprovem sua identidade, como RG (Registro Geral) ou CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e CPF (Cadastro de Pessoa Física).

Comprovante de renda: É importante fornecer comprovantes de renda para demonstrar sua capacidade de pagamento. Os documentos podem incluir holerites, declaração de Imposto de Renda (IR), extratos bancários, contracheques, declaração de renda autônoma, entre outros, dependendo da fonte de renda.

Comprovante de residência: Você precisará apresentar um documento que comprove seu endereço atual, como contas de água, luz, telefone ou contrato de aluguel.

Extratos bancários: Algumas instituições financeiras podem solicitar extratos bancários recentes para verificar suas movimentações financeiras e saldo disponível.

Documentação do imóvel: Serão exigidos documentos relacionados ao imóvel que está sendo financiado, como escritura, matrícula do imóvel, certidão negativa de ônus e alienações, planta do imóvel, entre outros.

Declaração de Imposto de Renda: É comum solicitar a declaração de Imposto de Renda dos últimos anos para comprovar sua renda e histórico financeiro.

Certidões negativas: Podem ser solicitadas certidões negativas, como a Certidão Negativa de Débitos (CND) junto à Receita Federal, Certidão de Débitos Trabalhistas (CNDT) e Certidão Negativa de Protesto.

Outros documentos adicionais: Dependendo do caso, podem ser solicitados outros documentos, como comprovantes de estado civil, certidão de nascimento ou casamento, documentos relacionados a heranças ou doações, entre outros.

É importante ressaltar que nem sempre todos esses documentos serão necessários. Isso irá depender da instituição financeira, do programa escolhido e da legislação local.

Quais são as taxas de juros médias atualmente?

No Brasil, as taxas de juros para financiamento imobiliário podem variar dependendo do tipo de financiamento, do programa habitacional e da instituição financeira envolvida. Detalharemos um pouco mais sobre as principais taxas aplicadas no país:

Taxa Referencial (TR): A Taxa Referencial é um índice utilizado para correção monetária de diversos contratos no Brasil, incluindo financiamentos imobiliários. Ela é determinada pelo Banco Central do Brasil e pode variar ao longo do tempo. A Taxa Referencial tem sido próxima de zero nos últimos anos.

Taxa de juros prefixada: É uma taxa de juros estabelecida previamente no contrato, que permanece fixa ao longo do prazo do financiamento. Assim, o beneficiário do empréstimo sabe exatamente qual será a taxa de juros durante todo o período contratual.                                                Em setembro de 2021, as taxas de juros prefixadas para financiamento imobiliário no Brasil variavam, em média, de cerca de 6% a 9% ao ano. Essas taxas podem depender do perfil do solicitante, do programa habitacional e da instituição financeira.

Taxa de juros pós-fixada: Nesse caso, a taxa de juros é vinculada a algum índice de referência, como a Taxa Selic (taxa básica de juros no Brasil) ou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A taxa é atualizada periodicamente, de acordo com a variação desses índices, o que pode resultar em variação das parcelas ao longo do tempo.  Para a modalidade de taxa de juros pós-fixada vinculada ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em setembro de 2021, as taxas médias estavam em torno de 2,5% a 4,5% ao ano, além da variação do IPCA.

Taxa de juros mista: Também conhecida como taxa híbrida, é uma combinação das taxas prefixada e pós-fixada. Nesse caso, a taxa de juros é fixa durante um período inicial do contrato e, após esse período, passa a ser pós-fixada, vinculada a um índice de referência.  As taxas de juros mistas, que combinam um período inicial com taxa prefixada seguido por um período com taxa pós-fixada, também variam, em média, de cerca de 6% a 9% ao ano, dependendo das condições do contrato e das instituições financeiras envolvidas.

Como é feito o cálculo das parcelas?

O cálculo das parcelas em um financiamento imobiliário é baseado em alguns elementos-chave, incluindo o valor do empréstimo, a taxa de juros, o prazo de pagamento e o sistema de amortização. Explicaremos brevemente cada um desses elementos:

Valor do empréstimo: É o montante total que se está solicitando emprestado para financiar a compra do imóvel. Esse valor pode incluir o preço do imóvel, as despesas com documentação, os impostos e as taxas envolvidas na transação.

Taxa de juros: É o percentual aplicado ao valor do empréstimo para calcular os juros a serem pagos ao longo do prazo do financiamento. Essa taxa pode ser fixa ou variável, dependendo das condições do contrato.

Prazo de pagamento: É o período de tempo acordado para quitar o empréstimo. Geralmente, é expresso em anos. Quanto maior o prazo, menor será o valor das parcelas, mas maior será o valor total pago em juros ao longo do tempo.

Sistema de amortização: É o método utilizado para calcular a redução do saldo devedor ao longo do tempo. Os sistemas de amortização mais comuns são:

  • Sistema de Amortização Constante (SAC): Nesse sistema, as parcelas têm valores decrescentes ao longo do tempo, pois a amortização é constante. Isso significa que os juros pagos diminuem à medida que o saldo devedor é reduzido.
  • Sistema Price: Nesse sistema, as parcelas têm valores fixos ao longo do tempo, enquanto a proporção de juros e amortização varia em cada parcela. No início, as parcelas são compostas principalmente por juros, e a amortização aumenta gradualmente ao longo do tempo.
  • Sistema de Amortização Crescente (Sacre): Esse sistema é menos comum, mas algumas instituições financeiras o oferecem. Nele, as parcelas são progressivamente maiores ao longo do tempo.

Com base nesses elementos, é possível calcular o valor das parcelas mensais. Geralmente, os bancos e as instituições financeiras disponibilizam simuladores de financiamento que permitem calcular as parcelas com base nos dados fornecidos.

É importante ressaltar que os cálculos podem variar dependendo das políticas e práticas da instituição financeira, bem como das leis e regulamentações do país em questão. Recomenda-se consultar a instituição financeira específica para obter informações precisas e detalhadas sobre o cálculo das parcelas do financiamento imobiliário.

Quais são os requisitos mínimos para solicitar um financiamento imobiliário?

Os requisitos mínimos para solicitar um financiamento imobiliário podem variar dependendo da instituição financeira, do programa habitacional e do país em que você está localizado. No entanto, aqui estão alguns requisitos comuns que geralmente são exigidos:

 

Idade mínima: Você deve ter a idade mínima estabelecida pela instituição financeira para solicitar um financiamento. Na maioria dos casos, a idade mínima é de 18 anos.

Comprovação de renda: É necessário apresentar documentos que comprovem sua capacidade de pagamento, como holerites, declaração de Imposto de Renda, extratos bancários, contracheques, declaração de renda autônoma, entre outros, dependendo da fonte de renda.

Capacidade de pagamento: A instituição financeira analisará sua capacidade de pagamento com base na sua renda mensal, considerando a relação entre a parcela do financiamento e sua renda líquida.

Score de crédito: Algumas instituições financeiras podem verificar seu histórico de crédito e seu score de crédito para avaliar seu perfil de pagamento. Ter um bom histórico de crédito pode aumentar suas chances de obter um financiamento.

Documentação pessoal: Será necessário apresentar documentos de identificação, como RG (Registro Geral) ou CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e CPF (Cadastro de Pessoa Física).

Documentação do imóvel: Para comprovar a regularidade e a propriedade do imóvel, serão necessários documentos como escritura, matrícula do imóvel, certidão negativa de ônus e alienações, planta do imóvel, entre outros.

Entrada (ou sinal): Dependendo do programa habitacional e da instituição financeira, pode ser exigido um valor de entrada (ou sinal), que corresponde a uma porcentagem do valor do imóvel a ser financiado.

Esses são apenas requisitos gerais e podem variar dependendo das políticas da instituição financeira e das regulamentações do país. É recomendável entrar em contato com a instituição financeira específica ou consultar um profissional especializado em financiamentos imobiliários para obter informações precisas e atualizadas sobre os requisitos mínimos para solicitar um financiamento.

Nós, da Paulo Celles Imóveis, esperamos ter respondido algumas dúvidas comuns relacionadas ao financiamento imobiliário. Lembramos que é fundamental compreender os requisitos, cálculos e taxas envolvidas antes de tomar uma decisão financeira tão significativa. Lembre-se de que um financiamento imobiliário é um compromisso de longo prazo, por isso é essencial avaliar suas possibilidades financeiras e objetivos a fim de garantir uma escolha adequada e segura. Desejamos sucesso na realização do seu financiamento!